Shavuot a Festa das Colheitas, celebrado no quinquagésimo dia do Sefirat
Haômer. Devido a esta contagem, a festa é também chamada de
Pentecostes.
O caráter festivo mais antigo de Shavuot é o de festa campestre .
No mês de Sivan (pelo calendário judaico) terminava a colheita de
cereais e assim, dos próprios produtos que graças à proteção divina
puderam ser extraídos do solo eram separadas as primícias como
oferendas.
Nenhum cereal da nova colheita podia ser utilizava antes
de 6 de Sivan (calendário judaico), data em que esse sacrifício se
tornava efetivo. Por isso Shavuot se chama também Chag HaBicurím, festa
das primícias {primeiras colheitas}.
Nos tempos do Templo, Shavuot
assim como Pessach e Sucot se caracterizavam pelas peregrinações.
Grandes grupos de agricultores afluíam de todas as províncias, e o país
adquiria um aspecto animado e pitoresco.
Os peregrinos marchavam
para Jerusalém, acompanhados durante todo o trajeto pelos alegres sons
das flautas. Em cestos decorados com fitas e flores, cada qual conduzia
sua oferenda: primícias do trigo, cevada, uvas, figos, romãs, azeitonas e
tamaras, produtos que davam renome ao solo da Terra de Israel.
Chegados à Cidade Santa eram acolhidos com cânticos de boas vindas e
penetravam no Templo, onde faziam a entrega de seus cestos ao sacerdote.
A cerimônia se completava com hinos, toques de harpas e outros
instrumentos musicais.
Daí evoluiu para uma festa caseira, com grande fartura de alimentos, com o intuito de comemorar uma boa colheita.
Nessa época a Torá foi revelada ao povo de Israel.

